quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O grupo PET Serviço Social convida os alunos da graduação para o Ciclo de Cinema-debate do Projeto de Extensão "Ciclo de Cinema e conversas: Perdedores Globais"- Professora Mariela Becher (FSS/ UERJ)

O ciclo de Cinema-debate será composto por 5 encontros:

09 de Outubro- Filme: Segunda-feira ao Sol- Palestrante- Maurilio Botelho (Prof. UERJ)
23 de Outubro- Filme: Estamira- Palestrante- Marildo Menegat (Prof. UERJ)
13 de Novembro- Filme: O pesadelo de Darwin- Palestrante- Andre Gomez Villar (Prof. UFF)
27 de Novembro- Filme: As neves do Kilimanyaro- Palestrante- Javier Blank (Prof. UFF)
04 de Dezembro- Filme: Um homem sem importância- Palestrante: Anna Estevez (Prof. UNIRIO)

Local: Auditório A- Faculdade de Serviço Social- 9° andar
Horário: 17 horas

terça-feira, 23 de julho de 2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Matéria do jornal Brasil de Fato: Governador nos ares

Enquanto os cidadãos enfrentam diariamente a lotação dos trens, metrôs, ônibus e barcas e gastam horas no trânsito, o governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral está nas alturas.
O caos do transporte público não atinge o chefe do estado, já que todos os dias ele vai ao trabalho de helicóptero, um dos sete disponíveis para a cúpula de governo, todos comprados com dinheiro da população.
Além de levantar voo diariamente, gastando R$ 6 mil dos cofres públicos a cada ida ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, o governador e sua família, incluindo o cachorro Juquinha, utilizam os helicópteros do Estado para lazer.
Entrei, em parceria com outros dois deputados, com uma série de ações concretas contra o governador. Apresentamos denúncia ao Ministério Público Federal contra Cabral sobre o crime de peculato, que ocorre quando alguém se utiliza de um bem público para interesse privado.
Também estamos com uma representação no Ministério Público Estadual por ato de improbidade administrativa, que é uma investigação civil-administrativa. Já na Assembléia Legislativa, fizemos denúncia de crime de responsabilidade, com vistas a impeachment. O seja, se a presidência da ALERJ entender que existe fundamento, o governador é imediatamente suspenso de sua função, além de ter seu subsídio cortado pela metade.
As denúncias que recaem sobre o governador são graves e devem ser investigadas. A ALERJ deve deixar de ser subserviente e vinculada aos interesses do governador e precisa resgatar a coragem política para cumprir o seu papel de poder independente, cumprindo aquilo que é desejo e direito da população.

Marcelo Freixo
deputado estadual (PSOL) em Brasil de Fato, 18 a 24 de julho de 2013, ano 11, Ed. 12

sexta-feira, 12 de julho de 2013

"Bem-vindo à Copa das Manifestações"

A partir de junho de 2013 o Brasil parou diante das manifestações iniciada pelo Movimento Passe Livre contra o aumento da passagem, o movimento ganhou apoio em todo o Brasil, em pouco tempo ruas estavam sendo tomadas pela população. As manifestações não surgiram do nada, mas foi fruto da insatisfação do rumo que o país estava tomando, o povo estava cansado de tanta impunidade , de tanto descaso , estavam cansados de ver a Educação, a saúde, não ter prioridade. Um movimento iniciado contra o aumento da passagem tomou outro rumo, em busca de um “Brasil mais justo”.
Estamos em tempos de ensaio de copa do mundo, com a tal copa das confederações. Muita gente foi “despejada” (como se gente fosse dejeto mesmo) de suas casas, sob a justificativa de que novas vias tinham que ser abertas para a tal copa, as olimpíadas (e a valorização do solo urbano...). E quem vai e volta do trabalho todo dia em conduções superlotadas, gastando horas extras não remuneradas nesses trajetos, não vê nenhuma melhora em sua vida depois disso, pelo contrário. Mas, vê os governos isentando as empresas privadas do setor rodoviário de impostos e ainda assim aumentando as passagens para garantir lucros elevados. “Da copa eu abro mão, quero dinheiro pra saúde e educação”, cantam os/as manifestantes. Tudo isso em época de hipervalorização dos preços dos imóveis urbanos e dos aluguéis, aumentos generalizados dos custos da alimentação e de outros gastos essenciais para a manutenção da sobrevivência. Não há porque estranhar as vaias para Dilma.
 Podemos, porém, avaliar que há algo mais por trás desse rápido despertar das mobilizações de massa. Um caminho para tanto é localizar quais são os principais alvos das manifestações. Nos telejornais, especialmente do maior grupo empresarial monopolista das comunicações no Brasil (a Rede Globo), cujos(as) repórteres tem que se manter distantes e anônimos(as) para não serem hostilizados(as) pelos(as) manifestantes, percebe-se enorme dificuldade em manter a linha editorial do início das manifestações, que as classificava como baderna e vandalismo. Agora se veem obrigados a baixar o tom e reconhecer o caráter de massa dos movimentos. Isso porque os monopólios das comunicações são um dos alvos mais evidentes das manifestações. As pessoas reagem, ainda que de forma contraditória em alguns momentos,  contra o que percebem ser um instrumento claro de imposição de “consensos” em torno de valores que lhes são estranhos, quando não hostis, de pacificação dos conflitos a partir da valorização da repressão e da conformação à ordem dominante.
 O outro centro do descontentamento expresso pelas mobilizações é a repressão policial. Não seria errôneo avaliar que o rápido crescimento do número de pessoas nas ruas registrado hoje pode ser atribuído a uma reação contra a violência da polícia – especialmente a paulistana – na repressão as últimas mobilizações. Atos contra o reajuste das passagens hoje foram ampliados como atos em defesa do direito de manifestação. Alguns dizem que a polícia cometeu excessos, outros afirmam que ela é despreparada. Se equivocam, ou querem confundir. O simples fato de que o Estado brasileiro manteve polícias militares, mesmo após o fim da ditadura, já deve ser tomado como fator explicativo para muita coisa. E não é despreparo o que os policiais demonstram quando atiram a queima roupa em manifestantes – eles foram treinados para fazer isso todos os dias nas favelas e periferias das grandes cidades (com a diferença de que lá as balas não são de borracha...). Estão também habituados a aplicarem essa força repressiva contra todos os movimentos da classe trabalhadora que ousem ir além do papel de claque dos governantes.
 Em suma, os alvos aparentemente secundários (cada vez mais primários) dos protestos contra os reajustes das tarifas – os monopólios de mídia em seu esforço incessante por moldar corações e mentes aos desígnios da ordem do capital e o braço policial/repressivo de um Estado que nunca abdicou de sua face mais dura, na contrarrevolução permanente que caracteriza a autocracia burguesa no Brasil (para lembrarmos Florestan Fernandes) – indicam uma novidade estimulante das manifestações em curso. Elas prenunciam uma possibilidade de ampliação do dissenso, um clima de levante latente, contra as duas faces mais fortes, que combinadas trabalham para a contenção da luta de classes e caracterizam a dominação burguesa na atualidade brasileira: a imensa rede de aparelhos de criação de consensos e o nunca desmontado / sempre incrementado, aparato de coerção repressiva.

Marcelo Badaró Mattos
Professor da UFF



“Nada está perdido, se tivermos a coragem de proclamar que tudo está perdido e que devemos começar de novo.” Julio Cortázar (1914-1984), escritor argentino.





domingo, 23 de junho de 2013

Rio seu cenário é uma beleza- população sofre, governo transforma cidade em empresa

Não é de hoje que ocorrem questionamentos com relação aos gastos exorbitantes com os megaeventos realizados no país, mas especificamente no Rio.
Bilhões são gastos em obras de estádio, que nunca tem um valor fixo, sempre aumentam cada vez mais, e não há prestação de contas.
O fato é que a realização desses megaeventos não possui nenhum cunho social, pelo contrário, é a reafirmação de um projeto de cidade maravilha baseado em planejamentos que visam o empresariamento urbano.  O que ocorre é uma maquiagem, uma forma de tornar a cidade mais apresentável para o olhar dos estrangeiros e dos investidores, com a implementação de políticas que o governo queria por em prática há muito tempo, mas não tinha coragem. Basta ver o legado deixado pelo Pan Americano, que não acrescentou em nada para a população do país, pelo contrário. Foram gastos bilhões para áreas que não foram aproveitadas e estão abandonadas, como o velódromo, o parque aquático e a vila olímpica.
Um outro exemplo é o estádio do Engenhão, que custou quatro vezes mais caro do que o previsto (de 80 milhões passou para 320 milhões), e ainda assim possui uma série de problemas, como a falta de uma sub-estação de energia, fazendo com que tenha que dividir a energia com as residências ao seu entorno.


Engenhão    Foto: Divulgação/ Botafogo




Pode-se citar também a expansão do metrô do Centro até a Barra da Tijuca, o mapa do saneamento, a exclusão das favelas no mapa da cidade, recolhimento compulsório de usuários de crack, remoção de famílias de áreas interessantes para o governo, entre outros.
Há também o estádio do  Maracanã que foi construído para receber pessoas de todas as classes, tornando-se um símbolo justamente por esse caráter de participação popular e que hoje a intenção é transformar este complexo esportivo num complexo de entretenimento reservado para poucas pessoas que poderão ter acesso, devido ao alto custo dos ingressos. Essa privatização é o símbolo do projeto de cidade que está sendo realizado, de modo que expulsando a população carente dos estádios, transforma-os em verdadeiros estúdios para a classe média, e acaba lucrando muito com isso.


Maracanã   Foto: O Globo On line

Com relação à segurança não é diferente. O mapa das UPP’s (Unidades de Polícia Pacificadora) passa pelas áreas que são privilegiadas, que tem interesse para o governo, como o corredor hoteleiro da Zona Sul (onde todas as favelas estão ocupadas militarmente), zona portuária, Cidade de Deus (única que não estava sob o controle das milícias na região da Zona Oeste), o trajeto que vai até o aeroporto e o entorno do Maracanã. Percebe-se que este mapa não corresponde ao mapa da segurança pública, pois contempla apenas áreas específicas, enquanto outros bairros se encontram abandonados, visto que com a implantação das UPP’s ocorre o deslocamento dos infratores para regiões metropolitanas e Baixada Fluminense, que ficam entregues ao descaso do poder público e nada é feito quanto a isso.

 http://baianadagema.files.wordpress.com/2010/09/mapa_upp.jpg

A tentativa de trazer para a população o orgulho cívico, o patriotismo, é uma forma de justificar os enormes gastos com as obras e desviar a atenção para outro âmbito, que corresponde à festa pra população, sobretudo devido ao futebol, que é do interesse de todos; ao legado que esses eventos supostamente trarão, dando a idéia de que após a realização a população poderá usufruir do que foi construído, entre outros.
Esse plano de cidade acaba ocasionando o aumento da desigualdade, a privatização/elitização do espaço público e o rompimento com a cidadania e a equidade, tendo em vista que bilhões são gastos para a construção de estádios enquanto a maioria da população vive em condições deploráveis, passam horas na fila do hospital para serem atendidas por um serviço precário (quando conseguem atendimento), as escolas públicas não tem nenhuma infra-estrutura, ou seja, ocorrem investimentos para os empresários terem uma visão ilusória de que a cidade vai bem, enquanto a população está abandonada. Sendo assim, o grande questionamento que surge é até que ponto o plano de cidade empresa causa impacto na população e por que é tão difícil investir em serviços públicos de qualidade.

http://uniaocampocidadeefloresta.files.wordpress.com/2011/06/charge-copa2014-710904.jpg?w=448&h=533

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Roda de conversa sobre atuação profissional

          No dia 28 de maio de 2013 o grupo PET Serviço Social apresentou aos alunos da Faculdade de Serviço Social a Roda de Conversa sobre Atuação Profissional com o tema de "trabalho do assistente social no âmbito empresarial", contando com a participação das assistente sociais da empresa FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. São elas: Ana Carla Alcântara, Maria Raquel Souza e Jacqueline Costa.

          Na roda de conversa, o bolsista PET Welton Lino apresentou sobre o que é o PET Serviço Social e falou sobre as atividades, posteriormente, as assistentes sociais falaram sobre como funciona o sistema da FIRJAN e como é o trabalho delas e dos estagiários, além disso apresentou, por meio de slides, as principais atividades realizadas pela equipe. Em seguida, a bolsista PET e também estagiária de Serviço Social da FIRJAN, Paula Cunha, comentou sobre sua atuação.

Segue abaixo algumas fotos do evento:











quinta-feira, 2 de maio de 2013

Grupo PET apresenta trabalho no I Congresso Estadual de Assistentes Sociais do Rio de Janeiro.



O Grupo PET apresentará no dia 15 de maio de 2013 - quarta-feria, no Auditório A da Faculdade de Serviço Social, de 09 às 13h, a pesquisa coletiva:

"A Associação dos Moradores de Vila Dois Rios e o Instituto Penal Cândido Mendes: Histórias que se Cruzam".
Trata-se de um desdobramento do "Projeto de Pesquisa Interdisciplinar Ação Integrada dos Grupos PET - UERJ sobre a Comunidade de Dois Rios, na Ilha Grande - RJ". O projeto de pesquisa interdisciplinar encaminhado pelos três grupos PET da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, a saber: Geografia, Odontologia e Serviço Social. O grupo PET Serviço Social teve como objeto de estudo a história da organização dos moradores da comunidade de Vila Dois Rios/Angra dos Reis - RJ e foi realizada junto ao Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável – CEADS/UERJ.